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Embolização de Aneurisma Cerebral: Plano de Saúde É Obrigado a Cobrir?

Categorias: Direito da Saúde

Receber o diagnóstico de um aneurisma cerebral já causa medo e insegurança. Quando o médico indica a embolização de aneurismas cerebrais, a primeira reação do paciente e da família é de esperança em um tratamento moderno e menos invasivo. 

Mas, infelizmente, muitas pessoas se deparam com um problema inesperado: o plano de saúde nega a cobertura do procedimento, mesmo quando ele é a única opção recomendada.

Esse tipo de negativa é abusivo e pode colocar em risco a vida do paciente. Neste conteúdo, vamos explicar como funciona a embolização, quando ela é indicada, se o plano de saúde é obrigado a cobrir, o valor desse procedimento e o que fazer em caso de recusa. Acompanhe!

Como é feita a embolização de aneurisma cerebral?

A embolização de aneurismas cerebrais é um procedimento minimamente invasivo, feito através de um cateter inserido na artéria (geralmente pela virilha). 

O médico conduz esse cateter até o cérebro e, com auxílio de imagens, bloqueia o aneurisma usando espirais metálicas (coils) ou outros dispositivos que impedem o fluxo sanguíneo dentro dele.

O grande benefício da embolização é que ela dispensa a abertura do crânio, reduzindo o tempo de recuperação e diminuindo os riscos de complicações graves em comparação à cirurgia aberta.

Quando é indicada a embolização de aneurisma cerebral?

A embolização costuma ser indicada em situações como:

  • Aneurismas que já se romperam e exigem tratamento imediato;
  • Aneurismas em locais de difícil acesso para cirurgia convencional;
  • Pacientes que não podem passar por cirurgia aberta devido à idade ou outras condições de saúde;
  • Casos em que o risco de rompimento do aneurisma é elevado.

Em todos esses cenários, a rapidez do tratamento é fundamental para evitar sequelas neurológicas ou até mesmo o risco de morte.

O convênio deve cobrir a embolização de aneurisma cerebral?

Sim. A embolização de aneurismas cerebrais tem cobertura obrigatória pelos planos de saúde, conforme normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 

O procedimento está incluído no Rol de Procedimentos Obrigatórios e deve ser custeado sempre que houver indicação médica.

Ainda assim, muitos planos de saúde tentam negar a cobertura alegando que o procedimento é “experimental”, que “não consta no contrato” ou que o hospital credenciado não realiza o serviço. 

Essas justificativas são consideradas abusivas e podem ser revertidas na Justiça.

Qual o valor desse procedimento?

O custo da embolização de aneurisma cerebral é bastante elevado, variando conforme o hospital e os materiais utilizados:

  • Em média, o procedimento pode custar entre R$ 50 mil e R$ 120 mil;
  • Parte desse valor está ligada ao uso de materiais importados, como os stents e coils metálicos.

É um tratamento inacessível para a maioria dos trabalhadores, justamente por isso o plano de saúde deve garantir a cobertura integral.

O que fazer se o plano de saúde negar o procedimento?

Receber a negativa do plano em um momento tão delicado é desesperador, mas é importante saber que você não está desamparado. A recusa para custear a embolização de aneurisma cerebral quase sempre é considerada abusiva e pode ser revertida de forma rápida.

Embora seja possível registrar reclamação na ANS, esse processo costuma ser demorado e não garante a urgência que o caso exige. Nesses momentos, o caminho mais eficaz é procurar um advogado especializado em direito da saúde.

O advogado pode entrar com uma ação judicial com pedido de liminar, que é uma decisão rápida, obrigando o plano de saúde a autorizar o procedimento imediatamente. Em muitos casos, a Justiça determina a cobertura em poucas horas ou dias, justamente porque se trata de uma situação grave que pode colocar a vida do paciente em risco.

Portanto, se o seu plano negou a cobertura, não perca tempo: buscar apoio jurídico é a forma mais segura e rápida de garantir seu direito à saúde.

Papel do advogado para garantir que os direitos sejam respeitados

O advogado especializado em direito da saúde atua para que o paciente tenha acesso ao tratamento sem demora. Ele pode:

  • Ingressar com ação judicial pedindo liminar para garantir a realização da embolização;
  • Exigir que o plano de saúde cubra também todos os materiais necessários;
  • Solicitar indenização por danos morais quando a negativa gera sofrimento ou risco à vida do paciente.

Ter esse suporte jurídico dá segurança e agilidade, permitindo que o paciente foque no mais importante: a recuperação da saúde.

A embolização de aneurismas cerebrais é um procedimento essencial, moderno e menos invasivo. O plano de saúde é obrigado a cobrir esse tratamento, e qualquer negativa é considerada abusiva.

Se você ou alguém da sua família teve a cobertura da embolização negada pelo convênio, fale com nossos advogados

Nosso escritório é especializado em processos contra planos de saúde, sempre em defesa do consumidor e do direito à saúde. Vamos analisar seu caso com urgência e lutar para que você tenha acesso ao tratamento que precisa, no tempo certo.
 

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