A estimativa do INCA (Instituto Nacional do Câncer) é de que surjam mais de 700 mil novos casos de câncer no Brasil entre 2023 e 2025. A doença afeta a vida de muitas pessoas ao redor do mundo e pode aparecer em diferentes regiões do corpo e tipos.
Como falamos no artigo sobre aposentadoria por câncer, um paciente pode ter mais dificuldade para conseguir a aposentadoria do que outros. E um dos fatores que é preciso entender é: qual tipo de câncer dá direito a aposentadoria? Aqui vamos explicar as diferenças entre neoplasia maligna e neoplasia benigna e como saber se você tem direito a aposentadoria.
Quais são os tipos de câncer?
Com toda certeza, você já ouviu falar em tumor maligno ou benigno do câncer, certo? Isso é o que indica a neoplasia maligna e a neoplasia benigna, nomes técnicos da doença. A neoplasia maligna é a forma mais agressiva do câncer, nesse tipo as células cancerígenas se reproduzem com mais rapidez, o que pode gerar metástase (aparecimento de outros tumores em outras regiões do corpo).
A neoplasia benigna é a forma menos agressiva do câncer. Nela, o tumor está “controlado”, as células cancerígenas não tendem a causar metástase. E isso facilita o processo de cura, já que o paciente acaba tendo de realizar a retirada do tumor para está curado do câncer.
Quais as diferenças entre neoplasia maligna e neoplasia benigna?
A principal diferença entre neoplasia maligna e neoplasia benigna é a intensidade do câncer. A neoplasia maligna é a forma mais agressiva, gerando um maior risco de vida e a necessidade de tratamento rápido, enquanto a neoplasia benigna é uma forma branda da doença e pode ser tratada com mais tranquilidade, como os miomas, por exemplo.
Existem mais de 100 cânceres do tipo de neoplasia maligna, cada forma aparece em alguma parte do corpo como o melanoma, tipo mais agressivo de câncer de pele. Por conta de sua necessidade de tratamento e maior risco, os pacientes com neoplasia maligna têm direito a aposentadoria por invalidez, já que mesmo estando curados podem se tornar incapacitados de exercer suas atividades profissionais.
Como requerer a aposentadoria por câncer?
Para requerer a aposentadoria, o paciente precisa apresentar o laudo médico e exames que comprovem o diagnóstico de câncer curado ou não. Com isso, é importante frisar que o paciente não precisa realizar perícia para dar entrada na solicitação de aposentadoria por câncer.
Em alguns casos, o pedido não é atendido ou é modificado para o auxílio-doença, que indica uma incapacidade temporária de trabalho. Nestes casos, o paciente com câncer deve procurar um advogado especialista em direito da saúde para ser melhor orientado. Assim, será possível buscar o melhor caminho para a aposentadoria, o que pode incluir uma ação judicial. Entre em contato com o SRR, podemos te ajudar a garantir os seus direitos com rapidez e assertividade.